Читаем A Tormenta de Espadas полностью

E dolorido. Cada músculo de seu corpo doía, e as costelas e os ombros estavam cheios de hematomas, das pancadas que tinham levado, cortesia de Sor Addam Marbrand. Estremecia só de pensar nisso. Só podia ter esperança de que o homem mantivesse a boca fechada. Jaime conhecia Marbrand desde que este era rapaz, quando serviu como pajem em Rochedo Casterly; confiava mais nele do que em qualquer outro. O suficiente para lhe pedir para pegar em escudos e espadas de torneio. Queria saber se seria capaz de lutar com a mão esquerda.

E agora sei. O conhecimento era mais doloroso do que a surra que Sor Addam lhe dera, e a surra fora tão bem dada que quase não tinha conseguido se vestir naquela manhã. Se tivessem lutado a sério, Jaime teria morrido duas dúzias de mortes. Trocar de mão parecia tão simples. Não era. Todos os seus instintos estavam errados. Tinha de pensar sobre tudo, quando antes bastava se mover. E enquanto estava pensando, Marbrand batia nele. A mão esquerda nem sequer parecia capaz de segurar uma espada longa da maneira certa; Sor Addam desarmara-o três vezes, fazendo sua arma rodopiar pelo ar.

– Este concede as ditas terras, rendimentos e castelo a Sor Emmon Frey e à senhora sua esposa, a Senhora Genna. – Sor Kevan apresentou ao rei outro maço de pergaminhos. Tommen mergulhou a pena no tinteiro e assinou. – Isto é um decreto de legitimação para um filho ilegítimo de Lorde Roose Bolton, do Forte do Pavor. E este nomeia Lorde Bolton como o seu Protetor do Norte. – Tommen punha tinta na pena e assinava, punha tinta na pena e assinava. – Este atribui a Sor Rolph Spicer direitos sobre o castelo de Castamere e eleva-o à categoria de lorde. – Tommen rabiscou seu nome.

Devia ter procurado Sor Ilyn Payne, refletiu Jaime. O Magistrado do Rei não era um amigo como Marbrand, e teria sido bem capaz de espancá-lo até tirar sangue... mas sem língua, não era provável que se vangloriasse disso depois. Não seria preciso mais do que um comentário casual de Sor Addam enquanto bebia, e o mundo inteiro logo saberia como ele se tornara inútil. Senhor Comandante da Guarda Real. Isso era uma piada cruel... embora não tanto quanto o presente que o pai tinha lhe enviado.

– Este é o seu real perdão para Lorde Gawen Westerling, a senhora sua esposa e a filha Jeyne, aceitando-os de volta à paz do rei – disse Sor Kevan. – Isto é um perdão para Lorde Jonos Bracken de Barreira de Pedra. Este é para Lorde Vance. Este é para Lorde Goodbrook. Este para Lorde Mooton, de Lagoa da Donzela.

Jaime pôs-se em pé.

– Parece ter esses assuntos bem controlados, tio. Deixarei Sua Graça com o senhor.

– Como quiser. – Sor Kevan também se levantou. – Jaime, devia ir encontrar o seu pai. Essa discórdia entre vocês...

– ... é obra dele. E não irá remediá-la enviando-me presentes debochados. Diga-lhe isso, se conseguir descolá-lo dos Tyrell durante tempo suficiente.

O tio fez uma expressão angustiada.

– O presente foi sincero. Achamos que poderia encorajá-lo...

– ... a fazer crescer uma mão nova? – Jaime virou-se para Tommen. Embora tivesse os caracóis dourados e os olhos verdes de Joffrey, o novo rei pouco mais tinha em comum com o seu falecido irmão. Tinha tendência a engordar, seu rosto era rosado e redondo, e até gostava de ler. Ainda não tem nove anos, este meu filho. O garoto não é o homem. Passariam sete anos até que Tommen governasse de seu pleno direito. Até lá, o reino permaneceria firmemente nas mãos do senhor seu avô. – Senhor – perguntou –, tenho a sua autorização para sair?

– Como quiser, sor tio. – Tommen voltou a olhar para Sor Kevan. – Posso selá-los agora, tio-avô? – pressionar o selo real contra a cera quente era a parte de ser rei que preferia até agora.

Jaime saiu a passos largos da sala do conselho. Do lado de fora, à porta, foi encontrar Sor Meryn Trant, rígido e de guarda, em sua armadura de escamas brancas e manto alvo como a neve. Se este aí ficar sabendo como eu sou fraco, ou o Kettleblack ou o Blount ouvirem alguma coisa sobre isso...

– Fique aqui até Sua Graça acabar – disse – e depois escolte-o de volta a Maegor.

Trant inclinou a cabeça.

– Às ordens, senhor.

Naquela manhã, o pátio exterior estava cheio de gente e ruídos. Jaime dirigiu-se aos estábulos, onde um grande grupo de homens selava os cavalos.

– Pernas-de-Aço! – chamou. – Vai embora?

– Assim que a senhora estiver montada – disse o Pernas-de-Aço Walton. – O senhor de Bolton espera-nos. Aí está ela.

Перейти на страницу:
Нет соединения с сервером, попробуйте зайти чуть позже